Arte Neoclássica

Período: Ultimas duas décadas do séc. XVIII e três primeiras do séc.XIX
Local: Europa, principalmente França.
Origem: Também conhecida como Academicismo, vem contestar o Barroco e o Rococó. Caracteriza-se pelo desejo de recriar as formas artísticas da antiguidade greco-romana. Essa busca na antiguidade cléssica tornou-se mais forte devido às escavações arqueológicas de Pompéia e Herculano (soterradas em 79 d.C). A renovação clássica estava apoiada sob três bases: razão, ciência e técnica.

Características:

-> Pintura:

  • ­Linhas horizontais e verticais
  • ­Traços firmes e equilibrados
  • ­Tema: dever cívico, patriotismo, honestidade, austeridade, moral
  • ­Composições mitológicas, literárias, nus, retratos e paisagens; equilibrada com colorido harmônico

Corrente Estilística: Idealista e naturalista

-> Arquitetura:

  • ­Segue o modelo dos templos grego-romano
  • ­Uso de fachadas sóbrias com colunas dórica ou jônica

-> Escultura

  • ­Busca a antiguidade clássica
  • ­Esta ligada ao urbanismo: praças, teatros

Artistas;

  • Jacques-Louis David (1748-1725)
  • Francisco José de Goya (1746-1828)
  • Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867)

Resumo

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Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da Sociedade européia após a Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão.
Principais características:
* retorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos;
* academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeição aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes;
* arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.
ARQUITETURA
Tanto nas construções civis quanto nas religiosas, a arquitetura neoclássica seguiu o modelo dos templos greco-romanos ou o das edificações do Renascimento italiano. Exemplos dessa arquitetura são a igreja de Santa Genoveva, transformada depois no Panteão Nacional, em Paris, e a Porta do Brandemburgo, em Berlim.
PINTURA
A pintura desse período foi inspirada principalmente na escultura clássica grega e na pintura renascentista italiana, sobretudo em Rafael, mestre inegável do equilíbrio da composição.
Características da pintura:
* Formalismo na composição, refletindo racionalismo dominante.
* Exatidão nos contornos
* Harmonia do colorido

Fonte: http://www.historiadaarte.com.br/neoclassico.html

Arte Rococó

Período: Primeira metade do séc. XVIII
Local: Iniciou na França difundindo-se, logo em seguida, por toda a Europa
Origem: O termo Rococó originou-se da palavra francesa “rocaille” que significa “concha”. Uma segunda explicação é a de uma combinação das palavras Barroco e “rocaille”, já que o Rococó é uma continuação do Barroco. Caracterizou-se pelo uso de formas curvas e pelo excesso de ornamentos, como flores, laços e, é lógico, conchas. Esse estilo pode ser tido como requintado, aristocrático e convencional. Preocupou-se em expressar sentimentos agradáveis e procurou dominar a técnica de uma execução perfeita. Também é conhecido como estilo Luís XV e Luís XVI. O Rococó é atrativo, brincalhão, caprichoso, decorativo, virtosista, picante, delicado, nervoso, gracioso, fluído, portanto, sensual.

Características:

-> Pintura:

  • ­Cores leves e claras
  • Formas mais leves e delicadas.
  • ­Tema: cotidiano da nobreza francesa, sensualidade sutil, cenas graciosas, festas ao ar livre.

Corrente Estilística: Expressionista

-> Arquitetura:

  • ­Manifestou-se principalmente nos interior das construções
  • ­Paredes e tetos pintados suavemente e decorados com flores e laços feitos com estuque
  • ­Fachadas simples, numerosas janelas

-> Escultura

  • ­Pequenas, para decoração interna
  • ­Sensual

Artistas:

Pintores:

  • Jean-Antoine Watteau (1684-1721)
  • Jean-Honoré Fragonard (1732-1806)
  • Jean-Batiste Siméon Chardin (1699-1779)

Escultores:

  • François Bouscher (1703-1770)
  • Etienne Maurice Falconet (1716-1791)

 

Rococó é o estilo artístico que surgiu na França como desdobramento do barroco, mais leve e intimista que aquele e usado inicialmente em decoração de interiores.
Desenvolveu-se na Europa do século XVIII, e da arquitetura disseminou-se para todas as artes. Vigoroso até o advento da reação neoclássica, por volta de 1770, difundiu-se principalmente na parte católica da Alemanha, na Prússia e em Portugal.
Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã (as fêtes galantes) e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras.
O termo deriva do francês rocaille, que significa "embrechado", técnica de incrustação de conchas e fragmentos de vidro utilizadas originariamente na decoração de grutas artificiais.
Na França, o rococó é também chamado estilo Luís XV e Luís XVI.

Características gerais:
· Uso abundante de formas curvas e pela profusão de elementos decorativos, tais como conchas, laços e flores.
· Possui leveza, caráter intimista, elegância, alegria, bizarro, frivolidade e exuberante.

ARQUITETURA

Durante o Iluminismo, entre 1700 e 1780, o rococó foi a principal corrente da arte e da arquitetura pós-barroca. Nos primeiros anos do século XVIII, o centro artístico da Europa transferiu-se de Roma para Paris. Surgido na França com a obra do decorador Pierre Lepautre, o rococó era a princípio apenas um novo estilo decorativo.
Principais características:
· Cores vivas foram substituídas por tons pastéis, a luz difusa inundou os interiores por meio de numerosas janelas e o relevo abrupto das superfícies deu lugar a texturas suaves.
· A estrutura das construções ganhou leveza e o espaço interno foi unificado, com maior graça e intimidade.

ESCULTURA

Na escultura e na pintura da Europa oriental e central, ao contrário do que ocorreu na arquitetura, não é possível traçar uma clara linha divisória entre o barroco e o rococó, quer cronológica, quer estilisticamente.
Mais do que nas peças esculpidas, é em sua disposição dentro da arquitetura que se manifesta o espírito rococó. Os grandes grupos coordenados dão lugar a figuras isoladas, cada uma com existência própria e individual, que dessa maneira contribuem para o equilíbrio geral da decoração interior das igrejas.

PINTURA

Durante muito tempo, o rococó francês ficou restrito às artes decorativas e teve pequeno impacto na escultura e pintura francesas. No final do reinado de Luís XIV, em que se afirmou o predomínio político e cultural da França sobre o resto da Europa, apareceram as primeiras pinturas rococós sob influência da técnica de Rubens.

http://www.historiadaarte.com.br/rococo.html
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Arte Barroca

Período: Séc. XVII
Local: Holanda, Bélgica, Itália (Roma), França, Espanha.
Origem: É um termo que se refere a época histórica e a um estilo artístico, significa absurdo, grotesco, pérolas defeituosas. De inspiração popular, a arte Barroca é realizada com vigor e expressa sentimentos evocando paixões tanto sacras quanto humanas. Traduz, nas suas formas predomínio do emocional sobre o racional. Caracteriza-se basicamente pelo movimento, deformação, dinamismo.

Características: 

-> Pintura:

  • ­Contraste grande de luz e sombra
  • ­Linhas curvas
  • ­Fundo escuro
  • ­Composição em diagonal
  • ­Dramaticidade
  • ­Movimento
  • ­Emoção supera razão
  • ­Tema:religioso, mitológico, cotidiano

Corrente Estilística: Expressionismo

-> Arquitetura:

  • ­Rompe a frontalidade
  • ­Sinal de poder e riqueza
  • ­Preocupação paisagística

-> Escultura

  • ­Exagera nos detalhes
  • ­Coluna em espiral
  • ­Curvas e contracurvas
  • ­Rejeição da linha reta
  • ­Utilização do dourado

Artista:

Italianos:

  • BERNINI, Gian Lorenço (1598-1680)
  • BORROMINI, Francesco (1599-1667)

Holandeses:

  • REMBRANDT, Van Rijn (1606-1669)
  • Vermeer, Jan (1632-1675)

Belga:

  • RUBENS, Peter Paul (1577-1740)

Espanhol:

  • VELÁZQUEZ, Diego (1599-1660)

Franceses:

  • LA TOUR, George (1593-1652)
  • POUSSIN, Nicolas (1594-1665)
  • LORRAIN, Claude (1600-1682)

Resumo

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     O termo barroco costuma designar o estilo artístico que floresceu na Europa entre o final do Século 16 e meados do Século 18.

     O aparecimento dos ideais barrocos parece intimamente ligado à Contra-Reforma Católica.

     Apesar de ter sido um estilo internacional, percebemos sua maior força entre países como a Itália, Espanha e Áustria, não tendo atingido muito os países protestantes como a Inglaterra.

Pintura, escultura e arquitetura

     A questão da harmonia também é importante para o barroco. Entretanto, ela é vista numa obra de forma diferente do renascimento.

     Para o renascentista, a harmonia do todo era garantida por cada detalhe da obra em perfeito equilíbrio, cada detalhe separadamente como um todo harmônico.

     Já para o barroco, a harmonia do conjunto é mais importante, a fusão harmônica dos diferentes componentes de um trabalho. A harmonia individual pode ser sacrificada em nome da harmonia do todo.

     Além disso, essa valorização da unidade geral, entrelaçou muito a arquitetura com a escultura e com a pintura. O ideal das construções passou a ser o do inter-relacionamento desses elementos, dialogando harmonicamente para o bem do conjunto.

http://www.pitoresco.com.br/art_data/barroco/

Maneirismo

Período: ± 1520 a ± 1610
Local: Itália, França, Países Baixos
Origem: A crise na arte é o resultado de crises: econômica, religiosa (+ da Igreja), militar. Os artistas procuravam novas formas de representação e o publico revenciava os mestres do renascimento. Os artistas solucionavam seus métodos copiando, à maneira de Leonardo da Vinci, Rafael de Sânzio e, principalmente, Michelangelo, que foi um grande inovador e abriu caminho para que não se empregassem os mesmos pradões de correção a todas as obras de artes. Assim, habituou as pessoas as formas ousadas. Esse estilo foi identificado somente no século XX, quando artistas desenvolveram nova estética.

Características:

-> Pintura:

  • ­Deformação das figuras, riqueza de detalhes,cores intensas, proporções estranhas, movimento, excentricidade.
  • ­Aglomerado de pessoas
  • ­Temática: sacra, mitológica, retratos
  • ­Pictórica, assimétrica

Corrente Estilística: expressionista

-> Arquitetura:

  • ­Continua com as mesma características do renascimento
  • ­Com mais luz e sombra

-> Escultura

  • Movimento, leveza, ritmo também excêntrico.

Artista:

Pintura

  • Tintoretto (1518-1594)
  • El Greco (1541?-1614)
  • Parmiginiano (1503-1540).

Escultura:

  • Benvenuto Cellini (1500-1571)

Arquitetura:

  • Bartolomeo Ammanati (1511-1592)
  • Palladio (1508-1580)
  • F. Zuccari (1543?-1609).

Resumo

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Paralelamente ao renascimento clássico, desenvolve-se em Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610, um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica: o maneirismo (maniera, em italiano, significa maneira). Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começa a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos.
Alguns historiadores o consideram uma transição entre o renascimento e o barroco, enquanto outros preferem vê-lo como um estilo, propriamente dito. O certo, porém, é que o maneirismo é uma conseqüência de um renascimento clássico que entra em decadência. Os artistas se vêem obrigados a partir em busca de elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento.
Uma de suas fontes principais de inspiração é o espírito religioso reinante na Europa nesse momento. Não só a Igreja, mas toda a Europa estava dividida após a Reforma de Lutero. Carlos V, depois de derrotar as tropas do sumo pontífice, saqueia e destrói Roma. Reinam a desolação e a incerteza. Os grandes impérios começam a se formar, e o homem já não é a principal e única medida do universo.
Pintores, arquitetos e escultores são impelidos a deixar Roma com destino a outras cidades. Valendo-se dos mesmos elementos do renascimento, mas agora com um espírito totalmente diferente, criam uma arte de labirintos, espirais e proporções estranhas, que são, sem dúvida, a marca inconfundível do estilo maneirista. Mais adiante, essa arte acabaria cultivada em todas as grandes cidades européias.

ARQUITETURA

A arquitetura maneirista dá prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal, com espaços mais longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto, deixando de lado as de plano centralizado, típicas do renascimento clássico. No entanto, pode-se dizer que as verdadeiras mudanças que este novo estilo introduz refletem-se não somente na construção em si, mas também na distribuição da luz e na decoração.
Principais características:
Nas igrejas:
· Naves escuras, iluminadas apenas de ângulos diferentes, coros com escadas em espiral, que na maior parte das vezes não levam a lugar nenhum, produzem uma atmosfera de rara singularidade.
· Guirlandas de frutas e flores, balaustradas povoadas de figuras caprichosas são a decoração mais característica desse estilo. Caracóis, conchas e volutas cobrem muros e altares, lembrando uma exuberante selva de pedra que confunde a vista.
Nos ricos palácios e casas de campo:
· Formas convexas que permitem o contraste entre luz e sombra prevalecem sobre o quadrado disciplinado do renascimento.
· A decoração de interiores ricamente adornada e os afrescos das abóbadas coroam esse caprichoso e refinado estilo, que, mais do que marcar a transição entre duas épocas, expressa a necessidade de renovação.

PINTURA

É na pintura que o espírito maneirista se manifesta em primeiro lugar. São os pintores da segunda década do século XV que, afastados dos cânones renascentistas, criam esse novo estilo, procurando deformar uma realidade que já não os satisfaz e tentando revalorizar a arte pela própria arte.
Principais características :
· Composição em que uma multidão de figuras se comprime em espaços arquitetônicos reduzidos. O resultado é a formação de planos paralelos, completamente irreais, e uma atmosfera de tensão permanente.
· Nos corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem-torneados do renascimento. Os músculos fazem agora contorsões absolutamente impróprias para os seres humanos.
· Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes, de um drapeado minucioso e cores brilhantes.
· A luz se detém sobre objetos e figuras, produzindo sombras inadmissíveis.
· Os verdadeiros protagonistas do quadro já não se posicionam no centro da perspectiva,
· mas em algum ponto da arquitetura, onde o olho atento deve, não sem certa dificuldade, encontrá-lo. 

ESCULTURA

Na escultura, o maneirismo segue o caminho traçado por Michelangelo: às formas clássicas soma-se o novo conceito intelectual da arte pela arte e o distanciamento da realidade. Em resumo, repetem-se as características da arquitetura e da pintura. Não faltam as formas caprichosas, as proporções estranhas, as superposições de planos, ou ainda o exagero nos detalhes, elementos que criam essa atmosfera de tensão tão característica do espírito
maneirista.
Principais características:
· A composição típica desse estilo apresenta um grupo de figuras dispostas umas sobre as outras, num equilíbrio aparentemente frágil, as figuras são unidas por contorsões extremadas e exagerado alongamento dos músculos.
· O modo de enlaçar as figuras, atribuindo-lhes uma infinidade de posturas impossíveis, permite que elas compartilhem a reduzida base que têm como cenário, isso sempre respeitando a composição geral da peça e a graciosidade de todo o conjunto.

http://www.historiadaarte.com.br/maneirismo.html

Renascimento

Período: Séc. XV - XVI
Local: Inicia em Florença, em seguida, Veneza e, posteriormente, se espalha por toda a Europa
Origem: Retomada dos valores e conhecimentos do período e do estilo greco-romano. O Renascimento foi o primeiro período da história a ser consciente de sua própria existência e também a cunhar um termo para se autodesignar.

Características:

-> Pintura:

  • ­Modificação das cores
  • Desenvolveu técnica do claro – escuro
  • Desenvolveu a tinta óleo
  • ­Perspectiva cônica

Corrente Estilística: Idealista

-> Arquitetura:

  • ­Volta as colunas grego – romana
  • ­Volta o arco romano

-> Escultura

  • ­Formas clássicas grego – romana
  • ­Imensas
  • ­Anatomia humana
  • ­Cada personagem tinha personalidade própria.

Artista: A palavra passa a designar aqueles que trabalham com pintura, escultura, arquitetura entre outras belas-artes. O artista passa a ter certa liberdade de ação e alcança posição social mais privilegiada. A maioria assina suas obras.

Pintura:

  • Giotto di Bondone: (1266–1337)
  • Leonardo da VincI: (1452–1519)
  • Rafael Santi ou Sanzio: (1483–1520)
  • Jan van Eick: (1390?–1441)

Escultura:

  • Michelangelo Buonarroti: (1475–1564)

Arquitetura:

  • Filippo Brunelleschi: (1377–1446)

Resumo

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O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. 

Características gerais:
* Racionalidade
* Dignidade do Ser Humano
* Rigor Científico
* Ideal Humanista
* Reutilização das artes greco-romana

ARQUITETURA

Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque.

“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura)

Principais características:

* Ordens Arquitetônicas
* Arcos de Volta-Perfeita
* Simplicidade na construção
* A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas
* Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções  militares)

PINTURA

Principais características:

* Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.

* Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.

* Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.

* Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.

* Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.

*  Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo.

ESCULTURA

Em meados do século XV, com a volta dos papas de Avinhão para Roma, esta adquire o seu prestígio. Protetores das artes, os papas deixam o palácio de Latrão e passam a residir no Vaticano. Ali, grandes escultores se revelam, o maior dos quais é Michelângelo, que domina toda a escultura italiana do século XVI. Algumas obras: Moisés, Davi (4,10m) e Pietá.
Outro grande escultor desse período foi Andrea del Verrochio. Trabalhou em ourivesaria e esse fato acabou influenciando sua escultura. Obra destacada: Davi (1,26m) em bronze.
Principais Características:

* Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade
* Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade
* Profundidade e perspectiva
* Estudo do corpo e do caráter humano

http://www.historiadaarte.com.br/renascimento.html

Arte Gótica

Período: Metade do séc. XII até ± séc. XVI
Local: França
Origem: O estilo gótico foi um aprofundamento do românico. Originou-se na França, ao norte de Paris, com a reconstrução da abadia de Saint-Denis (1140-1144). Foi assim batizado pelos renascentistas que relacionaram esse novo estilos com os ‘’godos’’.

Características:

-> Pintura:

  • ­Movimento, profundidade
  • ­Volume: cor e luz
  • ­Frontal, linear
  • ­Tema: religioso, anedótico
  • ­Gravura sobre madeira e cobre
  • ­Vitrais

Corrente Estilística: realista

-> Arquitetura:

  • ­Enormes janelas tripartidas
  • ­Arco agudo ( ogival)

-> Escultura

  • ­Se alargam e se estilizam
  • ­Naturalismo espiritualizado
  • ­Estatuas isolada
  • ­Movimento
  • Arte decorativa

Artista: Homem independente

Resumo

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No século XII, entre os anos 1150 e 1500, tem início uma economia fundamentada no comércio. Isso faz com que o centro da vida social se desloque do campo para a cidade e apareça a burguesia urbana.

No começo do século XII, a arquitetura predominante ainda é a românica, mas já começaram a aparecer as primeiras mudanças que conduziram a uma revolução profunda na arte de projetar e construir grandes edifícios.

ARQUITETURA

A primeira diferença que notamos entre a igreja gótica e a românica é a fachada. Enquanto, de modo geral, a igreja românica apresenta um único portal, a igreja gótica tem três portais que dão acesso à três naves do interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais.

A arquitetura expressa a grandiosidade, a crença na existência de um Deus que vive num plano superior; tudo se volta para o alto, projetando-se na direção do céu, como se vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas.

A rosácea é um elemento arquitetônico muito característico do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas construídas entre os  séculos XII e XIV.

Outros elementos característicos da arquitetura gótica são os arcos góticos ou ogivais e os vitrais coloridíssimos que filtram a luminosidade para o interior da igreja.

As catedrais góticas mais conhecidas são: Catedral de Notre Dame de Paris e a Catedral de Notre Dame de Chartres.

ESCULTURA

As esculturas estão ligadas à arquitetura e se alongam para o alto, demonstrando verticalidade, alongamento exagerado das formas, e as feições são caracterizadas de formas a que o fiel possa reconhecer facilmente a personagem representada, exercendo a função de ilustrar os ensinamentos propostos pela igreja..

ILUMINURA

Iluminura é a ilustração sobre o pergaminho de livros manuscritos (a gravura não fora ainda inventada, ou então é um privilégio da quase mítica China). O desenvolvimento de tal genero está ligado à difusão dos livros ilustrados patrimônio quase exclusivo dos mosteiros: no clima de fervor cultural que caracteriza a arte gótica, os manuscritos também eram encomendados por particulares, aristocratas e burgueses. É precisamente por esta razão que os grandes livros litúrgicos (a Bíblia e os Evangelhos) eram ilustrados pelos iluministas góticos em formatos manejáveis.

Durante o século XII e até o século XV, a arte ganhou forma de expressão também nos objetos preciosos e nos ricos manuscritos ilustrados. Os copistas dedicavam-se à transcrição dos textos sobre as páginas. Ao realizar essa tarefa, deixavam espaços para que os artistas fizessem as ilustrações, os cabeçalhos, os títulos ou as letras maiúsculas com que se iniciava um texto..

Da observação dos manuscritos ilustrados podemos tirar duas conclusões: a primeira é a compreensão do caráter individualista que a arte da ilustração ganhava, pois destinava-se aos poucos possuidores das obras copiadas, a segunda é que os artistas ilustradores do período gótico tornaram-se tão habilidosos na representação do espaço tridimensional e na compreensão analítica de uma cena, que seus trabalhos acabaram influenciando outros pintores.

PINTURA

A pintura gótica desenvolveu-se nos séculos XII, XIV e no início do século XV, quando começou a ganhar novas características que prenunciam o Renascimento. Sua principal particularidade foi a procura o realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos, apresentava personagens de corpos pouco volumosos, cobertos por muita roupa, com o olhar voltado para cima, em direção ao plano celeste.

Os principais artistas na pintura gótica são os verdadeiros precursores da pintura do Renascimento (Duocento):

* Giotto  - a característica principal do seu trabalho foi a identificação da figura dos santos com seres humanos de aparência bem comum. E esses santos com ar de homem comum eram o ser mais importante das cenas que pintava, ocupando sempre posição de destaque na pintura. Assim, a pintura de Giotto vem ao encontro de uma visão humanista do mundo, que vai cada vez mais se firmando até ganhar plenitude no Renascimento.

Obras destacadas: Afrescos da Igreja de São Francisco de Assis (Itália) e  Retiro de São Joaquim entre os Pastores.

* Jan Van Eyck  -  procurava registrar nas suas pinturas os aspectos da vida urbana e da sociedade de sua época. Nota-se em suas pinturas um cuidado com a perspectiva, procurando mostrar  os detalhes e as paisagens.

Obras destacadas: O Casal Arnolfini e Nossa Senhora do Chanceler Rolin.

Texto extraído de: http://www.historiadaarte.com.br/artegotica.html

Arte Românica

Período: Inicio em 800 d.C até Séc.XII
Local: Ocidente Europeu (Itália, França, Alemanha, Países Baixos, Espanha)
Origem: Em 395, Teodósio divide o Império Romano em duas partes: Império Romano do Oriente (Constantinopla) e Império Romano do Ocidente, tendo como capital Roma. Depois de muitas invasões, com o imperador Carlos Magno, inicia-se a Arte Românica, indicando  sua relaçã com a antiga tradição romana.

Características:

-> Pintura:

  • ­Tema: vida religiosa e vida dos santos
  • ­Bidimensional
  • ­Deformada e desproporcional
  • ­Cores vivas e planas
  • ­Mural em afresco; iluminuras
  • ­Cores azul, vermelho e dourado

Corrente Estilística: Idealista

-> Arquitetura:

  • ­Parede de pedra
  • ­Colunas lisas, base quadrada ou circular
  • ­Cânone (contempla proporções e formas)

-> Escultura

  • ­Desproporcional
  • ­Iconográfico
  • ­Tema religioso

Corrente Estilística: Idealista

Artista: Artesão

Resumo

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Em 476, com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, tem início o período histórico conhecido por Idade Média. Na Idade Média a arte tem suas raízes na época conhecida como Paleocristã, trazendo modificações no comportamento humano, com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A concepção de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus). Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados. 

ARQUITETURA

No final dos séculos XI e XII, na Europa, surge a arte românica cuja a estrutura era semelhante às construções dos antigos romanos.

As características mais significativas da arquitetura românica são:

* abóbadas em substituição ao telhado das basílicas;

* pilares maciços que sustentavam e das paredes espessas;

* aberturas raras e  estreitas usadas como janelas;

* torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e

* arcos que são formados por 180 graus.

A primeira coisa que chama a atenção nas igrejas românicas é o seu tamanho. Elas são sempre grandes e sólidas. Daí serem chamadas: fortalezas de Deus. A explicação mais aceita para as formas volumosas, estilizadas e duras dessas igrejas é o fato da arte românica não ser fruto do gosto refinado da nobreza nem das idéias desenvolvidas nos centros urbanos, é um estilo essencialmente clerical. A arte desse período passa, assim a ser encarada como uma extensão do serviço divino e uma oferenda à divindade.

A mais famosa é a Catedral de Pisa sendo o  edifício mais conhecido do seu conjunto  o campanário que começou a ser construído em 1.174. Trata-se da Torre de Pisa que se inclinou porque, com o passar do tempo, o terreno cedeu.

Na Itália, diferente do resto da Europa, não apresenta formas pesadas, duras e primitivas.

PINTURA E ESCULTURA

Numa época em que poucas pessoas sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à escultura para narrar histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Não podemos estudá-las desassociadas da arquitetura.

A pintura românica desenvolveu-se sobretudo nas grandes decorações murais, através da técnica do afresco, que originalmente era uma técnica de pintar sobre a parede úmida.

Os motivos usados pelos pintores eram de natureza religiosa. As características essenciais da pintura românica foram a deformação e o colorismo. A deformação, na verdade, traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. A figura de Cristo, por exemplo, é sempre maior do que as outras que o cercam. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.

Na porta, a área mais ocupada pelas esculturas era o tímpano, nome que recebe a parede semicircular que fica logo abaixo dos arcos que arrematam o vão superior da porta. Imitação de formas rudes, curtas ou alongadas, ausência de movimentos naturais.

MOSAICO

A técnica da decoração com mosaico, isto é, pequeninas pedras, de vários formatos e cores, que colocadas lado a lado vão formando o desenho, conheceu seu auge na época do românico. Usado desde a Antigüidade, é originária do Oriente onde a técnica bizantina utilizava o azul e dourado, para representar o próprio céu.

Texto extraído de: http://www.historiadaarte.com.br/arteromanica.html

Arte Bizantina

Período: Final Séc. IV até 1453
Local: Bizâncio, depois Constantinopla e atual Istambul.
Extensão: Grécia, Pérsia, Rússia, Arábia, África e Síria.
Origem: Em 395, Teodósio dividiu o Império Romano em duas partes: Oriental e Ocidental. Constantinopla foi fundada por Constantino no ano de 330. Inicialmente chamada de Nova Roma, foi construída no lugar onde antes existia a colônia grega de Bizâncio. Essa é a razão de o Império Romano do Oriente ter ficado conhecido como Império Bizantino e de ter uma arte fortemente asiática.


Características:
-> Pintura:
  • ­Mosaicos, iluminuras, ícones
  • ­Retrato
  • ­Frontalidade
  • ­Bidimensional
  • ­Cor: azul, vermelho e dourado
  • ­Iconográfico
  • Corrente Estilística: Idealista
-> Escultura:
  • ­Raras
  • ­Alto – relevo
  • ­Sarcófagos, lápide e capitéis.
Artista: Artesão
Resumo
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O cristianismo não foi a única preocupação para o Império Romano nos primeiros séculos de nossa era.Por volta do século IV, começou a invasão dos povos bárbaros e que levou Constantino a transferir a capital do Império para Bizâncio, cidade grega, depois batizada por Constantinopla.A mudança da capital foi um golpe de misericórdia para a já enfraquecida Roma; facilitou a formação dos Reinos Bárbaros e possibilitou o aparecimento do primeiro estilo de arte cristã - Arte Bizantina.
Graças a sua localização(Constantinopla) a arte bizantina sofreu influências de Roma, Grécia e do Oriente. A união de alguns elementos dessa cultura formou um estilo novo, rico tanto na técnica como na cor.
A arte bizantina está dirigida pela religião; ao clero cabia, além das suas funções, organizar também as artes, tornando os artistas meros executores.O regime era teocrático e o imperador possuía poderes administrativos e espirituais; era o representante de Deus, tanto que se convencionou representá-lo com uma auréola sobre a cabeça, e, não raro encontrar um mosaico onde esteja juntamente com a esposa, ladeando a Virgem Maria e o Menino Jesus. 
O mosaico é expressão máxima da arte bizantina e não se destinava apenas a enfeitar as paredes e abóbadas, mas instruir os fiéis mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores.Plasticamente, o mosaico bizantino em nada se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com técnicas diferentes e seguem convenções que regem inclusive os afrescos. Neles, por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é demasiadamente utilizado devido à associação com maior bem existente na terra: o ouro.
A arquitetura das igrejas foi a que recebeu maior atenção da arte bizantina, elas eram planejadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada imensas cúpulas, criando-se prédios enormes e espaçosos totalmente decorados. 
A Igreja de Santa Sofia (Sofia = Sabedoria), na hoje Istambul, foi um dos maiores triunfos da nova técnica bizantina, projetada pelos arquitetos Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto, ela possui uma cúpula de 55 metros apoiada em quatro arcos plenos.Tal método tornou a cúpula extremamente elevada, sugerindo, por associação à abóbada celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto. Apresenta pinturas nas paredes, colunas com capitel ricamente decorado com mosaicos e o chão de mármore polido.
Toda essa atração por decoração aliada a prevenção que os cristãos tinham contra a estatuária que lembrava de imediato o paganismo romano, afasta o gosto pela forma e conseqüentemente a escultura não teve tanto destaque neste período.O que se encontra restringe-se a baixos relevos acoplados à decoração.
A arte bizantina teve seu grande apogeu no século VI, durante o reinado do Imperador Justiniano.Porém, logo sucedeu-se um período de crise chamado de Iconoclastia.Constituía na destruição de qualquer imagem santa devido ao conflito entre os imperadores e o clero.
A arte bizantina não se extinguiu em 1453, pois, durante a segunda metade do século XV e boa parte do século XVI, a arte daquelas regiões onde ainda florescia a ortodoxia grega permaneceu dentro da arte bizantina.E essa arte extravasou em muito os limites territoriais do império, penetrando, por exemplo, nos países eslavos.

Arte Paleocristã

Período: Séc. I a ± Séc. VII
Local: Roma – Império romano
Origem: A fé cristã foi divulgada inicialmente na Judéia, que era província romana, depois espalhou-se por várias regiões do Império Romano. O cristianismo só foi aceito em 313 d.C, através do Edito de Milão ou Edito de Tolerância, feito pelo imperador Constantino. Em 391 d.C. foi oficializado como religião do império por Teodósio.

Características:

-> Pintura:

  • ­Cores claras
  • ­Frontalidade
  • ­Temática: santos, mártires, e símbolos cristãos

Corrente Estilística: Naturalismo

-> Escultura:

  • ­Discreta
  • ­Tirada de dentro das igrejas
  • ­Perde a importância

-> Arquitetura:

  • Catacumbas, basílicas, igrejas, etc.

Artista: Pessoas simples

Resumo

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Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas.Surge a arte cristã primitiva.

Os romanos testemunharam o nascimento de Jesus Cristo, o qual marcou uma nova era e uma nova filosofia.Com o surgimento de um "novo reino" espiritual, o poder romano viu-se extremamente abalado e teve início um período de perseguição não só a Jesus, mas também a todos aqueles que aceitaram sua condição de profeta e acreditaram nos seus princípios.

Esta perseguição marcou a primeira fase da arte paleocristã: a fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos.Nesses locais, a pintura é simbólica.

Para entender melhor a simbologia:
Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: "Jesus Cristo de Deus Filho Salvador".

Outra forma de simboliza-lo é o desenho do pastor com ovelhas "Jesus Cristo é o Bom Pastor" e também, o cordeiro "Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus".

Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas, por exemplo: Arca de Noé; Jonas engolido pelo peixe e Daniel na cova dos leões.

Ainda hoje podemos visitar as catacumbas de Santa Priscila e Santa Domitila, nos arredores de Roma.
Os cristãos foram perseguidos por três séculos, até que em 313 d.C. o imperador Constantino legaliza o cristianismo, dando início à 2a fase da arte paleocristã : a fase basilical.

Tanto os gregos como os romanos, adotavam um modelo de edifício denominado "Basílica" (origem do nome: Basileu = Juíz) , lugar civil destinado ao comércio e assuntos judiciais. Eram edifícios com grandes dimensões: um plano retangular de 4 a 5 mil metros quadrados com três naves separadas por colunas e uma única porta na fachada principal.

Com o fim da perseguição aos cristãos, os romanos cederam algumas basílicas para eles pudessem usar como local para as suas celebrações.

O mosaico, muito utilizado pelos gregos e romanos, foi o material escolhido para o revestimento interno das basílicas, utilizando imagens do Antigo e do Novo Testamento. Esse tratamento artístico também foi dado aos mausoléus e os sarcófagos feitos para os fiéis mais ricos eram decorados com relevos usando imagens de passagens bíblicas.

Na cidade de Ravena pode-se apreciar o Mausoléu de Gala Placídia e a igreja de Santo Apolinário, o Novo e a de São Vital com riquíssimos mosaicos.

Em 395 d.C., o imperador Teodósio dividiu o Império Romano entre seus dois filhos: Honório e Arcádio.Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, tendo Roma como sua capital , e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, com a capital Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul).

O império Romano do Ocidente sofreu várias invasões, principalmente de povos bárbaros, até que, em 476 d.C., foi completamente dominado(esta data, 476 d.c., marca o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média). Já o Império Romano do Oriente (onde se desenvolveu a arte bizantina), apesar das dificuldades financeiras, dos ataques bárbaros e das pestes, conseguiu se manter até 1453, quando a sua capital Constantinopla foi totalmente dominada pelos muçulmanos (esta data, 1453, marca o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna).

Texto extraído de: http://www.historiadaarte.com.br/paleocrista.html

Arte Romana

Período: ± 1.160 a 476 d.C
Local: Roma e Itália
Origem: Sua fundação esta envolta em lendas, mas foi da misturas dos povos latino, saministas, sabinos e, principalmente, dos gregos e etruscos que Roma se constituiu.
Características:
-> Pintura:
  • ­Parede: perspectiva, luz e sombra
  • ­Paisagens, natureza morta, retrato
Corrente Estilística: Naturalista
-> Escultura:
  • ­Auto-relevo
  • ­Retratos
  • ­Material: cera, bronze e mármore
-> Arquitetura:
  • ­Moradias, templos, teatros, etc.
  • ­Material: tijolo, adobe, mármore, concreto revestido de pedra
Artista: Artesão
Resumo
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A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza.
Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções.
As características gerais da arquitetura romana são:
* busca do útil imediato, senso de realismo;
* grandeza material, realçando a idéia de força;
* energia e sentimento;
* predomínio do caráter sobre a beleza;
* originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas
As construção eram de cinco espécies, de acordo com as funções:
1) Religião: Templos
Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto.
2) Comércio e civismo: Basílica
A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto.
3) Higiene: Termas
Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.
4) Divertimentos:
a) Circo: extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados temos:
jogos circenses - corridas de carros;
ginásios - incluídos neles o pugilato;
jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo;
jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos;
Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus".
b) Teatro: imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis.
c) Anfiteatro: o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.
5) Monumentos decorativos
a) Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém.
b) Coluna Triunfal: a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral
que possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.
6) Moradia: Casa
Era construída ao redor de um pátio chamada Atrio.
PINTURA
O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral.
A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.
Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.
Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.
Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.
ESCULTURA
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade.
Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.
Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.
MOSAICO
Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da natureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs.

Arte Grega

Período: ± Séc. IX a.C até Séc.III a.C
Local: Continente Europeu, Mar Egeu e Mar Mediterrâneo.
Origem: Pré-homérica, junção dos povos micênicos, Pelagios e Dórios.

Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia.

ARQUITETURA

As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.

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- Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma idéia de solidez e imponência

- Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem jônica traduz a forma da mulher.

- Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação.

Os principais monumentos da arquitetura grega:

a) Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides homenageavam as mulheres de Cária.

b) Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita.

c) Ginásios, edifícios destinados à cultura física.

d) Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia.

PINTURA

A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que eram destinados: 

- Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas;
- Hidra - (derivado de ydor, água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar; 
- Cratera - tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro), etc.

As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi Exéquias.

A pintura grega se divide em três grupos:

1) figuras negras sobre o fundo vermelho
2) figuras vermelhas sobre o fundo negro
3) figuras vermelhas sobre o fundo branco

ESCULTURA

A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo homem. Na escultura, o antropomorfismo - esculturas de formas humanas - foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento.

No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de homens. Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: homem jovem).

No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. 

Período Helenístico podemos observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foi a representação não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados.

Os principais mestres da escultura clássica grega são:

- Praxíteles, celebrado pela graça das suas esculturas, pela lânguida pose em “S” (Hermes com Dionísio menino), foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino.

- Policleto, autor de Doríforo - condutor da lança, criou  padrões de beleza e equilíbrio através do tamanho das estátuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabeça.

- Fídias, talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia. Realizou toda a decoração em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos.

- Lisipo, representava os homens “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos). Foi Lisipo que introduziu a proporção ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabeças.

- Miron, autor do Discóbolo - homem arremessando o disco.

.Texto extraído de: http://www.historiadaarte.com.br/artegrega.html

Arte Micênica

Período: ± 1.600 a 1.150 a.C
Local: Continente Europeu, atual Grécia
Origem: Deu-se através da junção de tribos indo-européias que vieram para o Sul e se uniram a população pré-grega.

Características:

-> Pintura:

  • ­Mural, afresco
  • ­Cena de batalha, caça
  • ­Geometrização e abstração das formas

Corrente Estilística: Idealista

-> Escultura:

  • ­Monumental
  • ­Material: metal, cerâmica e pedra
  • ­Porta dos leões

-> Arquitetura:

  • ­Colunas, muralhas e megaron
  • Resumo

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    A civilização micênica era uma cultura da Idade do Bronze e desenvolveu-se na Grécia continental. Veio depois da arte minóica em Creta, surgindo por volta de 1.400 a.C para tornar-se a cultura dominante. Fragmentos de pinturas micênicas encontradas em dois sitios na Grécia representam o que devem ter sido impressionantes murais. Entre os temas dos murais micenicos, incluíam-se não só as cenas do cotidiano, mas também descriçoes do mundo natural. Se comparada à arte minóica, a micênica era bastante solene.

    A civilização micênica entrou em colapso por volta de 1.100 a.C. Seu fim marcou o término da Idade do Broze na Grécia. O povo eram religiosos. A arquitetura marcou pelos Mégaron que eram grandes salões com lareira ao centro rodeada por quatro colunas de madeira que sustentavam a elevada saída de fumação no telhado. A escultura mais famosa é a ‘’Porta dos Leões’’.

    Texto feito por Geisyele Cristine Pereira

Arte Cretense

Período: 2.700 a 1.400 a.C
Local: Sul da Grécia, Mar Egeu e Mediterrâneo
Origem: O início do povoamento da ilha de Creta é incerto. Seus primeiros habitantes podem ter vindo da própria região mediterrânea – hipótese reforçada pelas caracteristicas físicas dos cretenses, baixos e morenos, semelhantes às dos povos do Mediterrâneo. Entretanto, alguns pesquisadores acreditam na possibilidade de a ilha ter sido ocupada por arianos procedentes da Ásia Menor. Esse período também é conhecido como Minóico.

Características:

-> Pintura:

  • ­Mural, afresco
  • ­Cenas do cotidiano, rituais, flores e animais
  • ­Realidade ou imaginação
  • ­Policromia, cores vivas
  • ­Lei Frontalidade

Corrente Estilística: Expressionista

-> Escultura:

  • ­Pequena
  • ­Material: bronze, cerâmica e pedra

-> Arquitetura

  • ­Pavimentação
  • ­Coluna curta com fuste liso
  • ­Material: Pedra, barro liquido e reforço de madeira

Resumo

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A arte da civilização cretense ou minóica, era pictórica colorida e espontânea, saindo do geometrismo formal que era comum naquele período. Essa civilização estava voltada apenas para o comércio, e por isso que a arte cretense evoluiu separado do estilo geométrico abstrato.

O fato de o comerciante ser mais propenso as inovaçoes e as mudanças, tivesse sido o diferencial que fez surgir essa arte. Apesar dessa arte ser ainda aristocrática e cortesã, ela estava nas mãos de artistas de origem humilde, patrocinados pelos poderosos, que praticavam o diletantismo e o divertimento, num estilo delicado e elegante, um estilo cavalheirismo, que favorecia o surgimento desse tipo de arte.

Comparada a arte Egipcia e Mesopotâmica, a arte cretense é mais moderna. Esse carácter modernista talvez estivesse ligado à fabricação, tendo que produzir mais, o artista produzia obras praticamente em série, sem se preocupar com perspectivas ou sombras. Seria uma arte industrial, feita principalmente para o mercado exportador. O que em nada diminuiu o seu valor, como obra de arte.

Texto feito por Geisyele Cristine Pereira

Arte Egipcia

Período: ± 5.000 ao Séc. VI d.C
Local: Margens do rio Nilo, Nordeste da África, Mar Mediterâneo.
Origem: Divisão do trabalho e classe social rígida por causa da religiosidade.
Características:
-> Pintura:
  • ­Lei da Frontalidade
  • ­Afresco
  • ­Cor pura
  • ­Feitas nos túmulos, palácios, casas de nobres, cerâmica e papiros
  • ­Cenas do cotidiano e religiosa
  • ­Figurativo Simbólico
Corrente estilística: a Idealista prevalece, porém aparece as três.
-> Escultura:
  • ­Faraós, Rainhas, deuses
  • ­Material: madeira, pedra, ouro e bronze
  • ­Alto relevo e Estatuas
  • ­Esfinge
-> Arquitetura:
  • ­Mastabas, pirâmides, templos e hipogeus
  • ­Feitas de pedra
-> Cerâmica:
  • ­Utilitária
  • ­Vasos, arcos, etc.
Resumo
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Uma das principais civilizações da Antigüidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.
A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, conseqüentemente, orientando toda a produção artística desse povo.
Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente.
O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.

ARQUITETURA
As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.

As características gerais da arquitetura egípcia são:
* solidez e durabilidade;
* sentimento de eternidade; e
* aspecto misterioso e impenetrável.

As pirâmides tinham base quandrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences.
Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.
Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos. Divididos em três categorias:

Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó;
Mastaba - túmulo para a nobreza; e
Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.
Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel:
Palmiforme - flores de palmeira;
Papiriforme - flores de papiro; e
Lotiforme - flor de lótus.


ESCULTURA
Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.
Os Usciabtis eram figuras funerárias em miniatura, geralmente esmaltadas de azul e verde, destinadas a substituir o faraó morto nos trabalhos mais ingratos no além, muitas vezes coberto de inscrições.
Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram também expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu trabalho. Recobriam colunas e paredes, dando um encanto todo especial às construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas vezes, em baixo-relevo.


PINTURA
A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas.
Suas características gerais são:
* ausência de três dimensões;
* ignorância da profundidade;
* colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; e
* Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.

Quanto a hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho.
Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós. Desenvolveram três formas de escrita:

Hieróglifos - considerados a escrita sagrada;
Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; e
Demótica - a escrita popular.

Livro dos Mortos, ou seja um rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto, era ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas.
texto tirado de: http://www.historiadaarte.com.br/arteegipcia.html

          Arte Pré-histórica – Neolítico

           

          Período: ± 10.000 á 3.000 a.C

          Local: Europa, Ásia (Indi), Norte da África

          Origem: Necessidade de viver em comunidade. Idade da pedra polida.

          Características:

          -> Pintura:

          • ­Pequenas
          • ­Representadas de perfil
          • ­Superfície – Parede na entrada das grutas
          • ­Temática: vida cotidiana
          • ­Conteúdo: Figurativo Simbólico e geométrico

          Corrente Estilística: Idealista

          -> Escultura:

          • ­Grandes
          • ­Megauticas – Dolmens
          • ­Feitas em metais, argila e os outros materiais do Paleolítico
          • ­Figuras masculinas, femininas e animais

          -> Cerâmica:

          • ­Utilitária
          • ­Preocupação estética
          • ­Material: Argila
          • ­Abstrata

           

            Resumo

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            Neolítico - a fixação do homem da Idade da Pedra Polida, garantida pelo cultivo da terra e pela manutenção de manadas, ocasionou um aumento rápido da população e o desenvolvimento das primeiras instituições, como família e a divisão do trabalho. Assim, o homem do Neolítico desenvolveu a técnica de tecer panos, de fabricar cerâmicas e construiu as primeiras moradias, constituindo-se os primeiros arquitetos do mundo. Conseguiu ainda, produzir o fogo através do atrito e deu início ao trabalho com metais.

            Todas essas conquistas técnicas tiveram um forte reflexo na arte. O homem, que se tornara um camponês, não precisava mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico, e o seu poder de observação foi substituído pela abstração e racionalização. Como conseqüência surge um estilo simplificador e geometrizante, sinais e figuras mais que sugerem do que reproduzem os seres. Os próprios temas da arte mudaram: começaram as representações da vida coletiva.

            Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto, também esculturas de metal.

            Desse período temos as construções denominadas dolmens. Consistem em duas ou mais pedras grandes fincadas verticalmente no chão, como se fossem paredes, e uma grande pedra era colocada horizontalmente sobre elas, parecendo um teto. E o menir que era monumento megalítico que consiste num único bloco de pedra fincado no solo em sentido vertical.

            O Santuário de Stonehenge, no sul da Inglaterra, pode ser considerado uma das primeiras obras da arquitetura que a História registra. Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a intervalos regulares, que sustentam traves horizontais rodeando outros dois círculos interiores. No centro do último está um bloco semelhante a um altar. O conjunto está orientado para o ponto do horizonte onde nasce o Sol no dia do solstício de verão, indício de que se destinava às práticas rituais de um culto solar. Lembrando que as pedras eram colocadas umas sobre as outras sem a união de nenhuma argamassa.

            texto tirado de: http://www.historiadaarte.com.br/arteprehistorica.html

          ARTE PRÉ-HISTÓRICA – Paleolítico


          Período: ± 40.000 A 10.000 a.C.
          Local: África, França, Espanha
          Origem: Necessidade de se alimentar e se defender
          Características:
          -> Pintura:
          • ­Teto e parede das cavernas
          • Grandes
          • ­Animais e mãos em negativo
          Corrente Estilística: Naturalista
          -> Escultura:
          • ­Pequenas
          • ­Mulheres e animais
          • ­Marfim, pedra e chifre
          • ­Nas paredes (alto relevo)
          Corrente Estilística: Expressionista
          -> Arte Decorativa
          • Pinturas e esculturas
          • Peças raras em cerâmica
          RESUMO
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          O período paleolítico surgiu mais ou menos 40.000 à 10.000 a.C, surgiu na África, França e Espanha. Nasceu pela necessidade de se alimentar e se defender. Viviam em pequenos grupos chamados tribos ou clãs, em cavernas. Sobreviviam da caça, pesca e coleta de alimentos. Logo depois, descobrem o fogo e usam para se aquecer e afugentar os animais.
          Usam pedra lascada como faca e machado, além de madeira e ossos. Criaram arco e flecha, lançador de dardos, etc… Neste período desenvolveram a escultura, pintura e também a dança.
          As pinturas chamadas Pinturas Rupestre eram feitas nas paredes das cavernas. Eram feitas mãos em negativo, incisão em rochas e eram pintados animais como bizontes, touros, cavalos, renas, corsas, veados, etc… A cor das tintas era extraída de pigmentos como óxidos, da terra, sangue, carvão, vegetal e usavam a gordura animal para dar liga nas tintas.
          As esculturas eram feitas com medidas de 1 á 5 metros de comprimento. Eles esculpiam mulheres e animais. Principalmente esculturas femininas de Vênus, que para eles era uma bela deusa que despertava o amor nos deuses e nos seres humanos.
          Texto de Geisyele Cristine Pereira

          Olá pessoal!!

          Estou reorganizando o blog, em breve esse blog terá tudo sobre história da arte, com imagens, textos e muito mais.

          Geisy

          Transporte Eficiente.

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          O “TRANSPORTE EFICIENTE” é parte integrante do Sistema Regular de Transporte Coletivo Urbano do Município de Joinville, e foi criado pelo Decreto Municipal nº 9.561, de  14 de abril de 2000, com a finalidade de atender à necessidade de deslocamento, dentro do Município de Joinville, das pessoas com deficiência física e com mobilidade reduzida.
          O referido transporte, tem sido fundamental para que a “Pessoa com Deficiência” exerça sua cidadania, seu direito ao trabalho, à educação, à qualificação profissional, à saúde, etc. Essa Cartilha tem por objetivo esclarecer os direitos e deveres dos envolvidos no Transporte Eficiente, tentando aprimorar seus serviços.
          Portanto, é importante entender que para a eficiência do “sistema”, deve haver conhecimento, respeito e responsabilidade na sua aplicação.

          É dever do usuário:


          Zelar pelo veículo e acessórios do seu interior. Respeitar os motoristas e suas orientações sobre segurança e comportamento. Respeitar a antecedência de 24 horas para o agendamento, quebrando essa regra só em casos excepcionais e imprevistos inadiáveis. Respeitar o prazo mínimo de 12 horas para o cancelamento do agendamento, quebrando essa regra só em caso de imprevistos. Respeitar o horário agendado, evitando atrasos, pois a eficiência do itinerário e do cumprimento pontual do mesmo é também de sua responsabilidade.Ao ligar para fazer o agendamento, ter em mãos o seu endereço e o local de destino, bem como o horário do
          início e do fim do compromisso.Na impossibilidade de agendamento no horário pretendido, não se alterar, ajudar a atendente a achar alternativas. Exigir do motorista a colocação do cinto de segurança e que o mesmo dirija dentro do limite que sua condição física permita viajar.
          Pagar multa referente a uma passagem quando “não utilizar” se  agendamento e “não comunicar seu  Apresentar seu “Cartão Especial” a cada viagem, ou pagar a passagem caso não tenha o referido Cartão de Gratuidade.

          Dever do motorista:

          Usar o “Transporte Eficiente” exclusivamente para o uso a que se destina, ou seja o transporte “porta a porta” de pessoas com mobilidade reduzida. Não desviar o itinerário para viagens não previstas no agendamento, salvo emergências. Não estende o benefício do uso do Transporte Eficiente a  passageiros  ou  acompanhantes  (caronas) não agendados. Não aceitar que o usuário use o veículo para transportar volumes  exagerados  ou  em  quantidade  incompatível com um transporte coletivo. Ex.: Compras mensais de supermercado. Tratar  o  usuário  com  o  respeito  que  todo  passageiro merece,  atentando  para sua  condição física ou patologia. Colocar o cinto de segurança e conferir o conforto do passageiro, antes de dar partida no veículo. Respeitar  uma  tolerância  de  até  5  minutos  após  o horário pré-agendado, na espera pelo passageiro. Dirigir de forma preventiva e segura, evitando manobras bruscas, arrancadas ou freadas  violentas, pois muitas das pessoas transportadas tem dificuldades de equilíbrio e de se segurarem. Manter em constante auditória o sistema de transporte eficiente,  para  ter  diagnósticos  atualizados  de  seu
          funcionamento  e  necessidades  de  adequações  e melhoria.

          Folhas Secas

          Mensagem - Foto

          Ah! se viver fosse fácil não teríamos tantas dores e problemas espalhados em todos os cantos do planeta.
          A dor visita a cada uma das pessoas com tarefas que as vezes, a primeira vista, parecem injustas demais, mas que acabam sendo necessárias para o amadurecimento do ser humano.
          Problemas são como as folhas de uma árvore imensa que sempre vão cair, de uma maneira ou outra, num ciclo sem fim, o que muda é a forma como recolhemos essas folhas, ou como tratamos os problemas, pois muitas vezes deixamos as folhas acumularem-se pelo chão, sem dar importância devida para o monte que vai se formando, e quando vemos, as folhas já tomaram conta do chão, dos cantos, frestas e até dos quintais vizinhos.
          Junte as folhas diariamente, cate seus problemas e resolva-os, removendo o que não serve mais, separando o que é importante e o que não é.
          Folhas muito secas podem ser queimadas rapidamente, assim como os problemas pequenos, que muitas vezes damos importância demais, aumentando-os sem ao menos pensar em uma solução, paralisados pelo medo.
          Não espere o Outono chegar e derrubar todas as folhas de uma vez, mantenha seu jardim da vida sempre limpo, cultive flores (otimismo), regue com bom humor, espalhe as sementes (caridade) por todos os jardins, e receba da própria natureza os lucros de sua dedicação: cheiro de terra molhada, cores e perfumes das flores, frutos que alimentam e paz que preenche o espírito.
          Problemas são folhas de árvores, você é o jardineiro e Deus o semeador da vida, e a vida pede cuidados diários.


          FIQUE COM ELE.
          QUE ELE SEMPRE CUIDARÁ DE VOCÊ.